terça-feira, 15 de setembro de 2015

Mães que muitas - o começo!

Transcorria o longínquo ano de 2011… Ok! Talvez não tão longínquo assim, mas depois de muitas noites em claro, banhos, papas, e brincadeiras, talvez nos pareça que foi ontem.
Onze mulheres, perdidas neste cantinho à beira mar plantado, por acaso do destino, engravidaram. Porque a tradição já não é o que era, as avós que trabalham, e amigas que pouco ou nenhum tempo têm para nos aturar os devaneios de mulher grávida, estas 11 heroínas juntaram-se a um grupo de gestantes, na tentativa de compartilhar as experiências únicas, fabulosas e transformacionais, capazes de deslumbrar qualquer transformista, e que ninguém, mas ninguém mesmo, já tinha passado algures na vida.
Com o passar do tempo, com o crescer das barrigas e com o ritmo acelerado com que estas mulheres digitavam, mudaram-se as vontades porque os tempos, esses já eram outros, e um grupo surgiu numa famosa rede social. Com a virtualidade mais próxima, estreitaram-se laços, à medida que se alargavam botões das calças e se subiam número de soutien.
Com o nascimento das crianças, quais pipocas que saltavam por todo o lado, estas 11 mulheres, agora mães (algumas a dobrar) sentiram que era chegado do tempo de criar algo mais íntimo.
 Desse momento àquele que vivemos hoje foi um pulinho. Um pulinho de muita alegria, de muita partilha, de muito desabafo, de muita loucura. Mas também de muitas aprendizagens. Momentos de crescimento e construção de nós, enquanto mães, que jamais teríamos conseguido sozinhas.
Estas 11 mães, atualmente com 18 filhos, são como uma família: barulhenta, refilona e reclamadora, mas com um entendimento que só membros do mesmo amor são capazes de ter.
Depois de tanta partilha, considerámos entre nós que podemos dar o nosso contributo a outras mães que, tal como nós, estão a viver a sua maternidade. E também a outros pais, porque muito aprendemos com os pais dos nossos filhos.

Somos mais que muitas… perdão… mães que muitas!

Um blog que quer ser a nova forma, imperfeita e bela, de ver a maternidade (e não só!)… pelo menos para nós!

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